"No meu avarandado.
Vejo, ouço, pouco falo.
Ao redor nada interessa,
Me desligo, tenho pressa
De livre me ver disso.
Ojeriza a mortos vivos
Das risadas, rio raso
De palavras, me desfaço
Diminuo o contato
Doravante, seus inúteis
Dúctil? Jamais serei.
Falsos atos, sem contato
Muitas vozes, nada presta
Dos olhares, me esquivo
Cada qual com seu umbigo
Onde fingem a frente olhar.
O Rei é uma fraude.
A Rainha e o bastardo
Da corte os palhaços
Tudo fingem achar engraçado
Mas escondem um punhal."
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